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quinta-feira, 10 de novembro de 2011

IMPOTÊNCIA

IMPOTÊNCIA


Mito Masculino - Temor de Desempenho

Vivemos ainda em uma sociedade muito machista, infelizmente para todos nós. Para os homens, em especial, existe uma pressão desenfreada para a atividade sexual predatória. O que caiu na rede é peixe! E existe, por sinal, um mito milenar de que os homens estão sempre aptos ao sexo, independente de qualquer outro fator. Devem sempre estar com desejo, devem ter plena ereção e não falhar jamais.

Essa situação é um peso muito grande para os ombros de qualquer um. A bem da verdade, qual o homem ao qual nunca lhe faltou potência?

Qual a mulher cujo parceiro já não perdeu a ereção alguma vez na vida?

É necessário desmistificar essa situação. A impotência (disfunção erétil) só se torna um problema ou uma doença quando ela predomina na vida sexual de um homem. Ou seja, quando há uma incapacidade persistente ou recorrente (repetida) de manter uma ereção até a conclusão da atividade sexual. Alguns se queixam de falta completa de rigidez para conseguir uma penetração. Outros conseguem ter o pênis rijo, mas na hora de introduzi-lo perdem a potência.

Atenção! a eventual ocorrência de perda de ereção não é considerada impotência.

O que causa a perda da ereção?

As pesquisas são contraditórias: algumas apontam que 90% da impotência tem causa emocional.

O estresse do dia-a-dia.

A discórdia conjugal.

A falta de atração pela parceira.

A ansiedade ou depressão.

O temor de não desempenhar o sexo adequadamente.

Conflitos emocionais antigos.

Culpa e repressões sexuais.
São algumas das causas psíquicas comuns.

Outros trabalhos científicos relatam que a disfunção erétil nos homens é, na maioria dos casos, orgânica, principalmente quando o homem tem mais que 50 anos.

A deficiência de alguns hormônios masculinos como a testosterona.

Excesso de prolactina.

A presença de algumas doenças como o diabete melito.

O uso de medicações que combatem a hipertensão.

A anormalidade vascular peniana.

São fatores orgânicos importantes a serem levados em consideração na avaliação dessa disfunção sexual.

E tem cura?

Podemos pensar que há uma soma desses fatores orgânicos e emocionais na determinação da impotência. Para o tratamento, então, devemos combinar algumas técnicas terapêuticas para obtenção de maior sucesso.

Após alguns exames de rotina, detectamos a presença ou não de algum problema orgânico. Por exemplo, se há falta de testosterona, podemos repor através de uso de medicação. Se há problema vascular ou neurológico, podemos até indicar cirurgia ou colocação de prótese. Entretanto, tais métodos mais evasivos são de última escolha no tratamento da impotência, só utilizados quando quaisquer outros métodos já falharam completamente.

Quando não há muitos achados positivos nos exames, podemos empregar um tipo de tratamento psicológico, denominado psicoterapia cognitivo-comportamental, que é baseado em tarefas sexuais progressivas e orientação.

O uso concomitante de algumas medicações que provocam a ereção tem elevado o sucesso terapêutico em muitos casos. Entretanto, os mesmos nunca devem ser utilizados sem acompanhamento médico especializado.
CÂNCER DE COLO DO ÚTERO




Sinônimos:

Câncer de Cérvice Uterina, Câncer do colo uterino

O câncer de colo uterino é o câncer mais comum entre as mulheres no Brasil, correspondendo a, aproximadamente, 24% de todos os cânceres.

Definição de câncer de colo uterino

É o câncer que se forma no colo do útero. Nessa parte, há células que podem se modificar produzindo um câncer. Em geral, é um câncer de crescimento lento, e pode não ter sintomas.

O que é o colo do útero?

O colo é a parte inferior do útero que o conecta à vagina. O colo produz muco que durante uma relação sexual ajuda o esperma a mover-se da vagina para o útero. Na menstruação o sangue flui do útero através do colo até a vagina, de onde sai do corpo. No período de gravidez o colo fica completamente fechado. Durante o parto o colo se abre e o bebê passa através dele até a vagina.

O que se sente quando se tem o câncer de colo do útero?

O quadro clínico de pacientes portadoras de câncer de colo do útero pode variar desde ausência de sintomas (tumor detectado no exame ginecológico periódico) até quadros de sangramento vaginal após a relação sexual, sangramento vaginal intermitente (sangra de vez em quando), secreção vaginal de odor fétido e dor abdominal associada com queixas urinárias ou intestinais nos casos mais avançados da doença.

Como o médico faz o diagnóstico do câncer de colo do útero?

O diagnóstico é, predominantemente, clínico. A coleta periódica do exame citopatológico do colo do útero (também chamado de exame pré-câncer ou Papanicolau) possibilita o diagnóstico precoce, tanto das formas pré-invasoras (NIC), como do câncer propriamente dito. No exame ginecológico rotineiro, além da coleta do citopatológico, é realizado o Teste de Schiller (coloca-se no colo do útero uma solução iodada) para detectar áreas não coradas, suspeitas. A colposcopia (exame em que se visualiza o colo do útero com lente de aumento de 10 vezes ou mais) auxilia na avaliação de lesões suspeitas ao exame rotineiro, e permite a realização de biópsia dirigida (coleta de pequena porção de colo do útero), fundamental para o diagnóstico de câncer.

Nas pacientes com diagnóstico firmado de câncer de colo do útero, é necessária a realização de exames complementares que ajudam a avaliar se a doença está restrita ou não ao colo do útero: cistoscopia, retossigmoidoscopia, urografia excretora e, em alguns casos, a ecografia transretal.

Os tipos de câncer de colo do útero podem ser: tipo epidermóide, o mais comum, e também pode ser do tipo adenocarcinoma, o qual é bem menos freqüente. O primeiro pode ser diagnosticado na sua forma pré-invasora: NIC (neoplasia intraepitelial cervical), geralmente assintomático, mas facilmente detectável ao exame ginecológico periódico.

Como se trata o câncer de colo de útero?

O tratamento das pacientes portadoras desse câncer baseia-se na cirurgia, radioterapia e quimioterapia. O tratamento a ser realizado depende das condições clínicas da paciente, do tipo de tumor e de sua extensão. Quando o tumor é inicial, os resultados da cirurgia radical e da radioterapia são equivalentes.

O tratamento cirúrgico consiste na retirada do útero, porção superior da vagina e linfonodos pélvicos. Os ovários podem ser preservados nas pacientes jovens, dependendo do estadiamento do tumor; quanto mais avançado, mais extensa é a cirurgia.

O tratamento radioterápico pode ser efetuado como tratamento exclusivo, pode ser feito associado à cirurgia (precedendo-a),ou quando a cirurgia é contra-indicada.

Detecção precoce para o câncer de colo de útero

Detecção precoce ou screening para um tipo de câncer é o processo de se procurar um determinado tipo de câncer na sua fase inicial, antes mesmo que ele cause algum tipo de sintoma. Em alguns tipos de câncer, o médico pode avaliar qual o grupo de pessoas que corre mais risco de desenvolver um tipo específico de câncer por causa de sua história familiar, por causa das doenças que já teve ou por causa dos hábitos que tem, como fumar, consumir bebidas de álcool ou comer dieta rica em gorduras.

A isso se chama fatores de risco e as pessoas que têm esses fatores pertencem a um grupo de risco. Para essas pessoas, o médico pode indicar um determinado teste ou exame para detecção precoce daquele câncer, e dizer com que freqüência esse teste ou exame deve ser feito. Para a maioria dos cânceres, quanto mais cedo (quanto mais precoce) se diagnostica o câncer, mais chance essa doença tem de ser combatida. Qual é o teste que diagnostica precocemente o câncer de colo do útero?

O exame de Papanicolau ou "preventivo de câncer de colo do útero" é o teste mais comum e mais aceito para ser utilizado para detecção precoce do câncer de colo do útero.

O que é Papanicolau?

Papanicolau é um teste que examina as células coletadas do colo do útero. O objetivo do exame é detectar células cancerosas ou anormais. O Exame pode também identificar condições não cancerosas como infecção ou inflamação. O nome do teste refere-se ao nome do seu criador, o médico greco-americano George Papanicolaou

Com que freqüência deve ser feito o Papanicolau?

Toda mulher deve fazer o exame preventivo de câncer de colo do útero (Papanicolau) a partir da primeira relação sexual ou após os 18 anos. Este exame deve ser feito anualmente ou, com menor freqüência, a critério do médico.

Mulheres mais velhas normalmente deixam de fazer esse exame porque deixam de se consultar, ou mesmo por orientação do médico. A partir dos 65 anos, as mulheres que tiveram exames normais nos últimos 10 anos devem conversar com seu médico sobre a possibilidade de parar de realizar o exame regularmente.

Mulheres que realizaram histerectomia (cirurgia para retirada do útero) com a retirada do colo além do útero, não necessitam fazer o exame, a menos que a cirurgia tenha sido feita para o tratamento de câncer ou de lesão pré-maligna.

Como o médico faz o exame de Papanicolau?

Este teste é feito por um médico ou um técnico treinado para isso, num consultório ou ambulatório. Durante um exame vaginal, antes do exame de toque, um aparelho chamado espéculo vaginal é introduzido na vagina para que o colo do útero seja facilmente visualizado. Com uma espátula e/ou uma escova especial, o médico coleta algumas células do colo do útero e da vagina e as coloca numa lâmina de vidro. Essa lâmina com as células é examinada em um microscópio para que sejam identificadas anormalidades que sugiram que um câncer possa se desenvolver (lesões precursoras) ou que já esteja presente.

O exame de Papanicolau necessita de alguma preparação prévia?

A mulher deve fazer este exame quando não estiver menstruando. O melhor período é entre o 10º e 20º dia após o primeiro dia do seu último período menstrual. A mulher deve avisar seu médico em que momento do ciclo está.

Por dois dias antes do exame a mulher deve evitar piscina e banheiras, duchas vaginais, tampões, desodorantes ou medicamentos vaginais, espermicidas e cremes vaginais (a menos que seu médico recomende explicitamente). Estes produtos e situações podem retirar ou esconder células anormais.

A mulher deve também evitar relações sexuais por dois dias antes do exame.

Após o exame, a mulher pode voltar a suas atividade normais imediatamente.

Resultados do Exame Preventivo (Papanicolau)

Negativo para câncer (células malignas): se é o primeiro resultado negativo, a mulher deverá fazer novo exame preventivo em um ano. Se tiver um resultado negativo no ano anterior, o exame deverá ser repetido em 3 anos.

Alteração tipo NIC I: repetir o exame em 6 meses;

Alterações tipo NIC II e NIC III: o médico deverá decidir a melhor conduta. Novos exames, como a colposcopia, deverão ser realizadas;

Infecção pelo HPV: o exame deverá ser repetido em 6 meses;

ASCUS e ASGUS (alteração atípica com significado incerto): o médico deve indicar a conduta a seguir conforme cada caso. Pode ser a repetição do exame em 12 meses ou tratamento de infecção ou fazer uma colposcopia (exame em que se visualiza o colo do útero com lente de aumento de 10 vezes ou mais).

Amostra insatisfatória: a quantidade de material não foi suficiente para fazer o exame. O exame deve ser repetido logo que for possível.

Independente desses resultados, você pode ter alguma outra infecção que será tratada. Siga o tratamento corretamente. Muitas vezes, é necessário que o seu parceiro também receba tratamento.

O câncer de colo do útero pode ser prevenido?

Sim, prevenir o aparecimento de um tipo de câncer é diminuir as chances de que uma pessoa desenvolva essa doença através de ações que a afastem de fatores que propiciem o desarranjo celular que acontece nos estágios bem iniciais, quando apenas algumas poucas células estão sofrendo as agressões que podem transformá-las em malignas. São os chamados fatores de risco.

Além disso, outra forma de prevenir o aparecimento de câncer é promover ações sabidamente benéficas à saúde como um todo e que, por motivos muitas vezes desconhecidos, estão menos associadas ao aparecimento desses tumores.

Nem todos os cânceres têm estes fatores de risco e de proteção identificados e, entre os já reconhecidamente envolvidos, nem todos podem ser facilmente modificáveis, como a herança genética (história familiar), por exemplo.

O câncer de colo do útero, como a maioria dos tipos de câncer, tem fatores de risco identificáveis. Alguns desses fatores de risco são modificáveis, ou seja, pode-se alterar a exposição que cada pessoa tem a esse determinado fator, diminuindo a sua chance de desenvolver esse tipo de câncer.

Há também os fatores de proteção. Ou seja, fatores aos quais, se a pessoa estiver exposta, a sua chance de desenvolver esse tipo de câncer diminui.

Entre esses fatores de proteção também há os que se pode modificar, expondo-se mais a eles.

A prevenção do câncer de colo do útero passa por cuidados e informações sobre o uso de preservativos, a prevenção de doenças sexualmente transmissíveis e a orientação sexual, desestimulando a promiscuidade. Em nível secundário de prevenção, está o exame ginecológico periódico.

Os fatores de risco e proteção mais conhecidos para o câncer de colo do útero e que podem ser modificados são:

Exame de Papanicolau ou preventivo de câncer

Fazer o exame preventivo de câncer de colo do útero é a forma mais eficaz de diminuir a chance de ter esse tipo de câncer.

As mulheres mais velhas, que normalmente deixam de fazer esse exame, muitas vezes por orientação do seu próprio médico, ou porque deixam de se consultar com um ginecologista, têm risco de desenvolver esse tumor, já que não o diagnosticam na sua fase inicial.

Infecção pelo Vírus Papiloma Humano (HPV)

O Vírus Papiloma Humano (HPV) é um vírus extremamente comum, do qual existem mais de 80 sub-tipos. Alguns deles são transmitidos sexualmente (por contato sexual com parceiro portador desse vírus). Desses, alguns estão associados ao câncer de colo do útero. Mais freqüentemente, os sub-tipos 16 e 18 estão associados a esse tipo de tumor.

Não existe tratamento para esse tipo de vírus e ele desaparece sozinho, sem tratamento, na grande maioria das vezes. Porém, a maioria dos cânceres de colo do útero têm a presença desse vírus.

Ou seja, as mulheres portadoras desse vírus devem fazer exames mais freqüentes com o seu ginecologista ou profissional de saúde capacitado para detectar alterações sugestivas de lesões malignas ou pré-malignas tão cedo quanto possível, o que aumenta muito a chance de se fazer um procedimento que a deixem complemente curadas.

Fumo

Fumar aumenta o risco de desenvolver esse tipo de câncer.

Parar de fumar ou evitar fumo passivo (inalar fumaça de fumantes próximos) é uma forma de prevenir esse tipo de tumor.

História da Vida Sexual

Mulheres que tiveram a sua primeira relação sexual muito cedo, antes dos 16 anos, ou que têm ou tiveram muitos parceiros, têm maior risco de ter esse tipo de câncer. Possivelmente, isso é o reflexo de maior exposição a doenças sexualmente transmissíveis , como o HPV, que estão associados a esse tipo de tumor.

Outras doenças sexualmente transmissíveis também estão associadas a esse tumor, como o herpes simples e o HIV.

Por isso, a prevenção contra doenças sexualmente transmissíveis, com o uso de métodos de barreira (camisinha ou condom) e uso de espermicida, diminui a chance de desenvolver esse tipo de tumor.

Dieta

Vários estudos têm associado uma diminuição no risco de desenvolver câncer de colo do útero em mulheres que ingerem micronutrientes nas suas quantidades adequadas.

Os micronutrientes mais freqüentemente descritos como benéficos, nestes estudos, são os carotenóides, a vitamina C e E.

Provavelmente, estes estudos estão demonstrando de forma indireta que uma dieta variada, balanceada e rica em vegetais é benéfica e diminui as chances da mulher de desenvolver esse tipo de tumor.

Os principais fatores de risco para o câncer de colo do útero são:

baixo nível sócio-econômico

precocidade na primeira relação sexual

promiscuidade (múltiplos parceiros)

parceiro sexual de risco

multiparidade (vários partos)

primeira gestação precoce

tabagismo

radiação prévia

infecção por papilomavírus

herpes vírus


Perguntas que você pode fazer ao seu médico

Tive verruga na vagina; isso aumenta o meu risco de ter câncer de colo do útero?

Meu parceiro teve verruga no pênis. O que devo fazer para me prevenir?

SEXO NA ADOLESCÊNCIA

SEXO NA ADOLESCÊNCIA


Transformações da Mente e do Corpo

A Adolescência, período de vida compreendido entre 10 e 20 anos, é uma fase bastante conturbada. Ocorrem transformações físicas e emocionais importantes, preparando a criança para assumir um novo papel perante a família e a sociedade. A criança desenvolve-se, amadurece e fica apta para usufruir sua sexualidade, firmando sua identidade sexual e buscando um par, já com a possibilidade de gerar filhos.

A fase onde há modificações no corpo chama-se de Puberdade. Ocorre a primeira menstruação nas meninas (menarca), as poluções masculinas (ejaculações espontâneas sem coito), o crescimento de pêlos no corpo, a mudança de voz nos rapazes, o amadurecimento da genitália, com aumento do tamanho do pênis e dos seios, entre outros.

Mas nem sempre esta fase vem acompanhada das transformações emocionais e sociais que são o marco da adolescência. Dependendo da cultura de cada povo, a adolescência pode chegar mais tarde, independente da criança estar já bem desenvolvida fisicamente. É o caso dos países ocidentais, como os Estados Unidos e a Inglaterra ou França. O processo de educação continuada e a grande soma de informações, por exemplo, acabam por retardar a necessidade, por parte dos jovens, da busca de uma vida separada de seus pais. Muitos ainda moram com a família depois dos 20 anos. Já em sociedades mais simples, como em algumas regiões do Brasil, da África ou da Ásia, a necessidade de força braçal, desde muito cedo, antecipa a entrada da criança na adolescência e nas responsabilidades que lhe são devidas.

O Adolescente e a sua Sexualidade

A jovem adolescente amadurece em média dois anos antes do rapaz. Busca fortificar sua feminilidade, prorrogar os encontros sexuais e selecionar um parceiro adequado para poder ter sua primeira relação sexual, o que ocorre de forma gradativa. Vai experimentando seus limites progressivamente. Os rapazes buscam encontros sexuais com mais ansiedade, geralmente, persuadindo as garotas ao sexo com eles. Em nosso meio, há uma tendência do jovem em experimentar sensações sexuais com outros de sua idade, sem necessariamente buscar uma relação sexual propriamente dita. O termo que se usa atualmente é "ficar".

A perda da virgindade ainda é um marco importante para os jovens. É um rito de iniciação sexual, que pode ser vivenciado com orgulho ou com culpa excessiva, de acordo com a educação e tradição da família. Inicialmente, os jovens buscam apenas envolvimento sexual, testando suas novas capacidades e reações frente a sensações antes desconhecidas. É a redescoberta do corpo. Só depois procuram o envolvimento afetivo complementar passando a conviver não apenas em bandos, mas também aos pares.

A masturbação faz parte da vida das pessoas desde a infância e, na adolescência, se intensifica com a redescoberta de sensações, tanto individualmente quanto em dupla ou em grupo.

Os jovens podem apresentar algum tipo de atividade homossexual nessa fase, como exposição dos genitais, masturbação recíproca e comparação dos seios e dos genitais em grupo (comparação do tamanho do pênis, por exemplo), atividades estas consideradas absolutamente normais. A fortificação dessas condutas, com o abuso sexual por parte de um adulto de mesmo sexo ou com alta ansiedade perante o sexo oposto, pode desenvolver uma orientação homossexual definitiva nos jovens.

Em tempos da super informação, com a internet, a globalização, a pouca censura nos meios de comunicação de massa, há um apelo sexual freqüente e precoce, expondo os jovens a situações ainda não bem compreendidas por eles. Os adolescentes falam como adultos, querem se portar como tal e ter os privilégios da maturidade. No entanto, falta-lhes a experiência, a responsabilidade e o significado real de um envolvimento sexual. A gravidez de risco na adolescência, infelizmente, é um dos resultados desastrosos desta situação atual. A pouca informação qualificada e o precário respeito dos adultos perante as necessidades dos jovens são os verdadeiros responsáveis pelo falso e ilusório desenvolvimento do adolescente de hoje.

CÂNCER DE LARINGE

CÂNCER DE LARINGE









O que é?

A laringe é um órgão localizado abaixo da garganta e é onde se localizam as cordas vocais, estruturas responsáveis pela voz.

O câncer de laringe pode se localizar acima das cordas vocais (supraglótico), na porção onde se localizam as cordas vocais (glótico) ou abaixo, no início da traquéia (infraglótico). Ele pertence ao grupo de tumores a que se dá o nome de Cânceres de Cabeça e Pescoço.

Este câncer é, na maioria das vezes do tipo epidermóide ou escamoso, ou seja, são as células que revestem a laringe que sofrem alterações e se tornam malignas.

O que causa o câncer de laringe?

Os principais fatores de risco para este tipo de câncer são o fumo (de qualquer tipo) e o uso abusivo de bebidas alcoólicas.

Sinais e Sintomas

O principal sintoma deste tumor é a rouquidão. Nas pessoas que já tem a voz mais rouca, a piora deste sintoma ou a modificação da voz pode indicar alguma alteração nas cordas vocais, alteração esta que pode estar relacionada a este câncer. Pode vir acompanhado de dor no ouvido, tosse persistente, dificuldade ou dor para engolir e gânglios (linfonodos ou ínguas) aumentados na região lateral do pescoço (quando se considera avançado localmente).

Como se diagnostica este câncer?

Quando uma pessoa sente um dos sintomas acima, principalmente se é fumante e usa regularmente bebidas alcoólicas, deve procurar um médico de sua confiança. Este médico fará um exame físico de sua garganta (por dentro) e do seu pescoço.

Se o médico achar necessário, ele fará uma laringoscopia - exame no qual se coloca um espelho ou um aparelho de endoscopia próprio para a garganta para ver alguma alteração que explique o que o paciente está sentindo. Caso alguma alteração seja encontrada, uma biópsia (retirada de um pequeno pedaço do revestimento da laringe ou da lesão) será realizada para poder fazer um exame mais detalhado em um laboratório de patologia (Exame anátomo-patológico).

Se o diagnóstico de câncer for confirmado, o médico encaminhará o paciente para um local onde se tratam pacientes com câncer e mais exames serão realizados para se avaliar a extensão da doença (exames de estadiamento). Estes exames podem incluir tomografias computadorizadas e exames de sangue.

Como se trata?

O tratamento depende de vários fatores, tais como: a extensão da doença (se espalhou-se para os gânglios do pescoço ou outros órgãos), a localização do tumor, a agressividade das células malignas, a idade e condições de saúde do paciente.

O tratamento tem sempre o objetivo de evitar cirurgias que retirem toda a laringe, porque isso leva o paciente a não poder mais falar normalmente. Os tratamentos mais comumente usados são cirurgias parciais, radioterapia e quimioterapia concomitante (ao mesmo tempo) ou em sequência. O tumor é examinado após o tratamento para confirmar que desapareceu. Neste caso, não é necessário fazer a cirurgia de retirada do órgão e o paciente continua a falar de forma natural. Caso o tumor não desapareça, ou volte, ainda assim pode-se fazer uma cirurgia para retirar o tumor e neste caso, na maioria das vezes, a laringe com as cordas vocais são retiradas e o paciente não pode mais falar por via natural. Aparelhos são desenvolvidos para o paciente se comunicar e isso é importante para a manutenção da qualidade de vida do paciente e de sua vida social.

Continuar fumando e bebendo bebidas de álcool durante e após o tratamento diminui a chance de cura, além de aumentar a chance de o tumor voltar ou de ter outro câncer na região da cabeça e pescoço ou de outra parte do corpo.

Se o câncer é bem inicial e não se espalhou para os gânglios do pescoço e nenhum outro local do corpo a chance de cura após o tratamento pode ser de até 95%. Para a maioria dos pacientes, nos quais o câncer volta, isso acontece nos primeiros 2 a 3 anos após o tratamento e, raramente o tumor volta após 5 anos.

AVC Acidente vascular cerebral)

ACIDENTE VASCULAR CEREBRAL


Sinônimos e Nomes Populares:

AVC, Derrame cerebral.

O que é?

O acidente vascular cerebral é uma doença caracterizada pelo início agudo de um deficit neurológico (diminuição da função) que persiste por pelo menos 24 horas, refletindo envolvimento focal do sistema nervoso central como resultado de um distúrbio na circulação cerebral que leva a uma redução do aporte de oxigênio às células cerebrais adjacentes ao local do dano com consequente morte dessas células; começa abruptamente, sendo o deficit neurológico máximo no seu início, e podendo progredir ao longo do tempo.

O termo ataque isquêmico transitório (AIT) refere-se ao deficit neurológico transitório com duração de menos de 24 horas até total retorno à normalidade; quando o deficit dura além de 24 horas, com retorno ao normal é dito como um deficit neurológico isquêmico reversível (DNIR).

Podemos dividir o acidente vascular cerebral em duas categorias:

O acidente vascular isquêmico consiste na oclusão de um vaso sangüíneo que interrompe o fluxo de sangue a uma região específica do cérebro, interferindo com as funções neurológicas dependentes daquela região afetada, produzindo uma sintomatologia ou deficits característicos. Em torno de 80% dos acidentes vasculares cerebrais são isquêmicos.

No acidente vascular hemorrágico existe hemorragia (sangramento) local, com outros fatores complicadores tais como aumento da pressão intracraniana, edema (inchaço) cerebral, entre outros, levando a sinais nem sempre focais. Em torno de 20% dos acidentes vasculares cerebrais são hemorrágicos.

Como se desenvolve ou se adquire?

Vários fatores de risco são descritos e estão comprovados na origem do acidente vascular cerebral, entre eles estão: a hipertensão arterial, doença cardíaca, fibrilação atrial, diabete, tabagismo, hiperlipidemia. Outros fatores que podemos citar são: o uso de pílulas anticoncepcionais, álcool, ou outras doenças que acarretem aumento no estado de coagulabilidade (coagulação do sangue) do indivíduo.

O que se sente?

Geralmente vai depender do tipo de acidente vascular cerebral que o paciente está sofrendo se isquêmico ou hemorrágico. Os sintomas podem depender da sua localização e da idade do paciente. Os principais sintomas do acidente vascular cerebral incluem:

Fraqueza:

O início súbito de uma fraqueza em um dos membros (braço, perna) ou face é o sintoma mais comum dos acidentes vasculares cerebrais. Pode significar a isquemia de todo um hemisfério cerebral ou apenas de uma área pequena e específica. Podem ocorrer de diferentes formas apresentando-se por fraqueza maior na face e no braço que na perna; ou fraqueza maior na perna que no braço ou na face; ou ainda a fraqueza pode se acompanhar de outros sintomas. Estas diferenças dependem da localização da isquemia, da extensão e da circulação cerebral acometida.

Distúrbios Visuais:

A perda da visão em um dos olhos, principalmente aguda, alarma os pacientes e geralmente os leva a procurar avaliação médica. O paciente pode ter uma sensação de "sombra'' ou "cortina" ao enxergar ou ainda pode apresentar cegueira transitória (amaurose fugaz).

Perda sensitiva:

A dormência ocorre mais comumente junto com a diminuição de força (fraqueza), confundindo o paciente; a sensibilidade é subjetiva.

Linguagem e fala (afasia):

É comum os pacientes apresentarem alterações de linguagem e fala; assim alguns pacientes apresentam fala curta e com esforço, acarretando muita frustração (consciência do esforço e dificuldade para falar); alguns pacientes apresentam uma outra alteração de linguagem, falando frases longas, fluentes, fazendo pouco sentido, com grande dificuldade para compreensão da linguagem. Familiares e amigos podem descrever ao médico este sintoma como um ataque de confusão ou estresse.

Convulsões:

Nos casos da hemorragia intracerebral, do acidente vascular dito hemorrágico, os sintomas podem se manifestar como os já descritos acima, geralmente mais graves e de rápida evolução. Pode acontecer uma hemiparesia (diminuição de força do lado oposto ao sangramento) , além de desvio do olhar. O hematoma pode crescer, causar edema (inchaço), atingindo outras estruturas adjacentes, levando a pessoa ao coma. Os sintomas podem desenvolver-se rapidamente em questão de minutos.

Como o médico faz o diagnóstico?

A história e o exame físico dão subsídios para uma possibilidade de doença vascular cerebral como causa da sintomatologia do paciente.Entretanto, o início agudo de sintomas neurológicos focais deve sugerir uma doença vascular em qualquer idade, mesmo sem fatores de risco associados. A avaliação laboratorial inclui análises sanguíneas e estudos de imagem (tomografia computadorizada de encéfalo ou ressonância magnética). Outros estudos: ultrassom de carótidas e vertebrais, ecocardiografia e angiografia podem ser feitos.

Como se trata e como se previne?

Geralmente existem três estágios de tratamento do acidente vascular cerebral: tratamento preventivo, tratamento do acidente vascular cerebral agudo e o tratamento de reabilitação pós-acidente vascular cerebral.

O tratamento preventivo inclui a identificação e controle dos fatores de risco. A avaliação e o acompanhamento neurológicos regulares são componentes do tratamento preventivo bem como o controle da hipertensão, da diabete, a suspensão do tabagismo e o uso de determinadas drogas (anticoagulantes) que contribuem para a diminuição da incidência de acidentes vasculares cerebrais.

Inicialmente deve-se diferenciar entre acidente vascular isquêmico ou hemorrágico.

O tratamento agudo do acidente vascular cerebral isquêmico consiste no uso de terapias antitrombóticas (contra a coagulação do sangue) que tentam cessar o acidente vascular cerebral quando ele está ocorrendo, por meio da rápida dissolução do coágulo que está causando a isquemia. A chance de recuperação aumenta quanto mais rápida for a ação terapêutica nestes casos. Em alguns casos selecionados, pode ser usada a endarterectomia (cirurgia para retirada do coágulo de dentro da artéria) de carótida. O acidente vascular cerebral em evolução constitui uma emergência médica, devendo ser tratado rapidamente em ambiente hospitalar.

A reabilitação pós-acidente vascular cerebral ajuda o indivíduo a superar as dificuldades resultantes dos danos causados pela lesão.

O uso de terapia antitrombótica é importante para evitar recorrências. Além disso, deve-se controlar outras complicações, principalmente em pacientes acamados (pneumonias, tromboembolismo, infecções, úlceras de pele) onde a instituição de fisioterapia previne e tem papel importante na recuperação funcional do paciente.

As medidas iniciais para o acidente vascular hemorrágico são semelhantes, devendo-se obter leito em uma unidade de terapia intensiva (UTI) para o rigoroso controle da pressão. Em alguns casos, a cirurgia é mandatória com o objetivo de se tentar a retirada do coágulo e fazer o controle da pressão intracraniana.

Qual é o prognóstico?

Mesmo sendo uma doença do cérebro, o acidente vascular cerebral pode afetar o organismo todo. Uma sequela comum é a paralisia completa de um lado do corpo (hemiplegia) ou a fraqueza de um lado do corpo (hemiparesia). O acidente vascular cerebral pode causar problemas de pensamento, cognição, aprendizado, atenção, julgamento e memória. O acidente vascular cerebral pode produzir problemas emocionais com o paciente apresentando dificuldades de controlar suas emoções ou expressá-las de forma inapropriada. Muitos pacientes apresentam depressão.

A repetição do acidente vascular cerebral é frequente. Em torno de 25 por cento dos pacientes que se recuperam do seu primeiro acidente vascular cerebral terão outro dentro de 5 anos.

La Dialyse

La Dialyse










PRINCIPES



Comment çà fonctionne ?

La dialyse fait deux choses en même temps :

- elle enlève des déchets, c'est la DIALYSE VERITABLE

- elle enlève l'eau qui est en trop, c'est l'ULTRAFILTRATION



L'épuration des déchets :

elle se fait grâce à un liquide appelé dialysat qui est mis en contact avec le sang dont il est séparé par une fine membrane (péritoine ou bien membrane du rein artificiel).

Les particules vont passer à travers cette membrane et vont aller de l'endroit le plus concentré vers le moins concentré.

Ainsi l'urée passera du sang vers le dialysat et inversément le bicarbonate contenu en grande quantité dans le dialysat passera dans le sang.

Petit à petit le dialysat va se charger de tous les déchets.

Le dialysat est changé régulièrement par du dialysat propre. 

Comment on enlève l'eau ?

- en hémodialyse, on augmente la pression d'un côté et on pompe l'eau en trop.

- en dialyse péritonéale, on utilise un dialysat très concentré en sucre (glucose) ce qui attire l'eau...

Quand faut-il passer en dialyse ? 

Cela devient indispensable quand 90 % de tes reins ne marchent plus.

Pour le savoir, on mesure dans ton sang le taux de créatinine  (voir créatinine).



HEMODIALYSE 


Cette technique permet d'épurer le sang à travers une membrane artificielle.

Elle nécessite 3 éléments :

1 - le dialyseur ou rein artificiel dans lequel il y a la membrane de dialyse sous forme de fibres creuses, ou de plaque. Dans le dialyseur, le circuit sang et le dialysat sont séparés par la membrane.



2 - le circuit sang : il y a un tuyau qui amène le sang dans le dialyseur ("ligne artérielle" sur laquelle il y a une pompe) et un tuyau qui ramène le sang à ta fistule (ligne veineuse sur laquelle il y a un piège à bulles).

Ces tuyaus sont reliés à des aiguilles qui ont été piquées dans ta fistule en début de séance. Pendant la séance, tu reçois un traitement pour fluidifier ton sang et éviter qu'il ne coagule dans le circuit (Héparine qui est injectée dans le circuit). A la fin de la dialyse, on te remet tout le sang qui est dans le circuit.


3 - le dialysat : c'est un liquide qui a une composition proche de ton sang et qui est fabriqué par une machine (générateur de dialyse).

Il va circuler dans le dialyseur et va se charger petit à petit  de ton urée, phosphore, créatinine...

La machine permet aussi de régler son débit, sa température et elle contrôle la quantité d'eau que tu dois perdre (ultrafiltration).

Enfin, elle surveille le bon déroulement de la séance.





DIALYSE PERITONEALE



Il existe plusieurs techniques de dialyse péritonéale



- La Dialyse Péritonéale Continue Ambulatoire ou DPCA :

Le liquide est changé 4 fois par jour.

Tes parents ou une infirmière t'aident pour ces changements car il faut les faire très proprement avec beaucoup de précautions.

l'épuration de ton sang se fait sans s'arrêter, tous les jours.

Tu n'as pas besoin de venir à l'hôpital et cela peut se faire à la maison.



- La Dialyse Péritonéale avec cycleur ou DP :



C'est une dialyse intermittente.

L e dialysat est changé très souvent (chaque heure)  grâce à une machine (le cycleur) mais seulement pendant

quelques heures par jour.

Les séances peuvent se faire la nuit, soit toutes les nuits, soit 5 ou 6 nuits par semaine,  cela dépend de la quantité d'urine que tu fabriques.

Avec cette technique, entre les séances, le ventre est vide et le drain est fermé par un petit bouchon.

Cette dialyse peut se faire à l'hôpital ou à la maison après avoir appris comment fonctionne la machine.


Médicaments les plus utilisés

Parsouci de clarté, chaque fois que cela était nécessaire, certains médicaments apparaissent avec leur nom commercial, nous avons alors cité l'ensemble des spécialités admises sur le marché.

LE REIN ET L'OS

Calcium : (CARBONATE DE CALCIUM dont il existe de nombreuses spécialités) Ce médicament a deux actions : il apporte du calcium qui est  indispensable pour ton os, et il l'empêche le phosphore des aliments de pénétrer dasn ton sang.

Il faut toujours le prendre au moment des repas.


Vitamine D activée : 1,25(OH)2D3 - (UN ALPHA (OH)D3...) :

Elle est indispensable pour la croissance de tes os et  pour maintenir le calcium dans le sang.

Le rein normal en fabrique.

Dans l'insuffisance rénale, elle est diminuée  et il faut en donner par voie orale ou par voie veineuse. 

LE REIN ET CERTAINS ALIMENTS

Les résines : (KAYEXALATE, CALCIUM SORBISTERIT...).

Elles ressemblent à du sable très fin,  elle diminuent le potassium.

LE REIN ET LE COEUR (H.T.A.)

Les anti-hypertenseurs : Ils sont souvent nécessaires, ils diminuent la tension artérielle.

Il en existe différentes sortes selon leur mode d'action.

- les inhibiteurs de l'enzyme de conversion

- les dilatateurs des artères

- les ralentisseurs



LE REIN ET LE SANG

Erythropoïétine : (RECORMON, EPREX...)

C'est une hormone sécrétée par le rein et qui  commande la fabrication des globules rouges dans la moëlle.

Il faut la donner en intraveineuse ou en sous-cutanée.

En général, on fait 3 injections par semaine.

La dose sera calculée selon la quantité de tes globules rouges que l'on surveille chaque semaine  (ématocrite).



LE REIN ET LA CROISSANCE

L'hormone de croissance : quand il y a une insuffisance rénale, elle fonctionne moins bien et tu risques de grandir moins vite.

Si c'est ton cas, tu pourras avoir de l'hormone de croissance en médicament.

Elle se donne alors par piqûre sous-cutanée le soir. 

Après la transplantation



TON NOUVEAU REIN ET TON ORGANISME 

Les immunosuppresseurs

Ils diminuent le système de défebnse de ton organisme pour empêcher le rejet de ton rein après Tansplantation.

Il en existe plusieurs sortes qui bloquent le système de défense à des endroits différents, la cortisone, la ciclosporine, l'azathioprine, le sérum anti-lymphocytaire.

En général, il faut les associer pour être plus efficace.


La cortisone : elle se prend de préférence le matin au petit déjeuner.

A forte dose, elle peut avoir des effets secondaires :

mal à l'estomac, énervement, augmentation de l'appétit et diminution de la croissance ; elle peut te faire prendre du poids et elle peut te faire pousser les poils.

Mais ces inconvénients disparaissent à faible dose. 

La CICLOSPORINE : (SANDIMMUN)

Elle se prend matin et soir.

Elle existe en sirop et en gélule.

La dose est adaptée à chacun en fonction de son taux dans le sang.

(prise de sang faite le matin avant de prendre ta CICLOSPORINE) S'il y en a trop c'est dangereux pour ton rein  et çà peut faire monter la tension.

Elle peut avoir des effets secondaires (gonflement des gensives, pousse des poils).

certains médicaments peuvent la faire augmenter ou diminuer et il faut toujours le signaler à ton médecin

quand il te donne de nouveaux médicaments.


L'AZATHIOPRINE : (IMUREL) se donne en général le soir. 

Le sérum anti-lymphocytaire : (Thymoglobuline, Lymphoglobuline) ou les anticorps monoclonaux (OKT3)

se donnent par voie intraveineuse pendant quelques jours au début de la greffe  ou au moment des crises de rejet.

 La transplantation rénale


Tu ne resteras pas toujours en dialyse.

Un jour, tu auras la chance d'être greffé avec un rein d'une autre personne qui pourra être :

- un adulte de ta famille (l'un de tes parents ou bien un frère ou une soeur s'ils sont majeurs)

- ou quelqu'un que tu ne connais pas et qui voulait donner son rein après sa mort.

Il se peut que tu sois greffé avant même d'avoir commencé à être dialysé !

L'équipe qui te soigne t'a inscrit pour cela sur une Liste de Transplantation


Pour t'inscrire, il faut connaître la carte d'identité de ton corps qui est très personnelle.

Cela s'appelle le groupage HLA (il se fait par une prise de sang).

Il permettra de trouver un rein dont la carte d'identité ressemble beaucoup à la tienne.



Ton médecin te téléphonera dès qu'il y aura un rein pour toi :

Vive le téléphone ! Il faudra donc vite venir à l'hôpital car avant de te greffer,  il y aura des examens à te faire, en particulier le CROSS-MATCH pour vérifier que ce rein-là est le meilleur pour toi.


On va le placer dans ton ventre (en bas sur le côté)
Voilà où sera ton nouveau rein